quinta-feira, 21 de abril de 2011

TEORIA DOS RADICAIS LIVRES

Os radicais livres já são conhecidos desde o século passado, por conceito emitido por Paul Bert sem referir-se diretamente a eles, quando foi demonstrado que o oxigênio em latas concentrações poderia ser tóxico para vários tecidos, entre eles o cérebro, coração, pulmão, entre outros. (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p.285).
Aos 70 anos, todas estas alterações estão mais evidentes, e uma progressiva diminuição dos tecidos mais profundos ocorre. Se a pele não foi cuidada, todo o processo se instala, quase não se observando pele normal. Rugas, dobras, sulcos, manchas e flacidez estarão presentes, se tornando o mais visível na face. (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p.285).
Classicamente, defini-se como radical livre toda molécula que tem um elétron impar em sua órbita externa. São moléculas altamente instáveis, assim como altamente reativas; possui uma vida media muito curta (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p.286).
Todas as moléculas de componentes químicos estáveis devem conter em sua órbita externa um numero par de elétrons, sem os quais serão componentes instáveis e de vida curta, e passam a buscar o elétron faltante, dessa forma sacrificando outros componentes químicos que cedem o elétron (fenômeno de oxido-redução). (GUIRRO; GUIRRO 2002, p. 286).

Segundo Tortora (2006, p.67), os radicais livres produzem danos oxidativo nos lipídios, nas proteínas e nos ácidos nucléicos. Sendo alguns dos seus efeitos, pele enrugada, as articulações enrijecidas e as artérias endurecidas.
Os agentes antioxidantes promovem a homeostasia do organismo, defendendo-o da agressão dos radicais. Os radicais livres, para produzirem efeitos deletérios, atuam sobre diferentes componentes celulares para, de forma ou de outra, destruir a integridade celular e condicionar desta maneira a isquemia inicial e posterior necrose, o que vai dar inicio ao processo degenerativo. (GUIRRO; GUIRRO, 2002, p.286).
O foto envelhecimento acomete a todo ser humano, porem a época do seu desenvolvimento depende do tipo de pele, teor de melanina da epiderme, da predisposição individual, da freqüência, duração e intensidade de exposição solar ao longo da vida.
Mas o mais importante fator externo responsável pelo envelhecimento da pele é de longe a luz do sol. Para esta ação se criou o termo Fotoenvelhecimento. Fotoenvelhecimento, portanto, é o envelhecimento da pele provocada pela exposição à luz e a luz do sol ao longo da vida.
 É possível constatarmos os efeitos da luz do sol no envelhecimento da pele, quando observamos, em mulheres que tomaram muito sol, a pele da região do colo  que é mais exposta  e comparamos com a pele da região dos seios que é mais protegida. A região do colo tem um aspecto muito mais rugoso, manchado e com presença de rugas e pregueamento do que a região do seio que foi protegida pelas roupas. Fica muito claro que a ação da luz do sol ao longo do tempo, provoca o aparecimento de alterações na intimidade da  pele, que aceleram o envelhecimento.
A radiação ultra-violeta, que é parte da luz do sol, é a responsável pelo que chamamos de fotoenvelhecimento, que são as alterações na pele provocadas pela luz do sol. O ultra-violeta  de comprimento de onda curto, UVB, causa alterações na camada mais externa da pele,a epiderme e o UVA, ou ultravioleta de comprimento de onda mais longo, causa alterações as camadas mais profundas, a derme.
O hábito de fumar, a exposição às alterações climáticas, vento, poeira, etc também tem ação sobre o envelhecimento da pele. Pessoas que fumam têm mais rugas que pessoas que não fumam e a coloração da pele é mais amarelada. As alterações hormonais, decorrentes do próprio envelhecimento, os radicais livres e outras alterações do funcionamento químico do corpo contribuem para o processo.

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